O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), descartou ontem (1º) a possibilidade de abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a apurar ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia de Covid-19. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Pacheco também afirmou que “faltou agilidade” para assegurar vacinas, mas disse confiar no cronograma apresentado pelo Ministério da Saúde, de vacinar todos os brasileiros até o fim do ano. Foto: Divulgação
Ao longo da entrevista, Pacheco evitou críticas diretas ao presidente Jair Bolsonaro e avaliou que a instalação de uma CPI da Covid seria “contraproducente”, pois as comissões temáticas estão paradas em função do trabalho remoto no Senado. Trinta e um senadores já assinaram o requerimento de abertura da comissão, quatro a mais do que os 27 necessários. “Quando você fala a respeito da pandemia, o que temos que ter neste momento é o equilíbrio de entender que ações efetivas podem ser tomadas independentemente das CPIs. A avaliação que farei não é se prejudicaria a presidência ou não, mas se é necessário. Isso será avaliado à luz desses critérios. Mas não há prazo, vamos avaliar o andamento”.
Questionado sobre qual foi o erro do governo durante a pandemia do novo coronavírus, Pacheco respondeu que o Executivo poderia “ter sido mais ágil na questão da vacinação”, mas afirmou que o problema não foi registrado só no Brasil: “Houve o mesmo problema em diversos outros países, essas dificuldades são próprias de uma pandemia que pegou todos de surpresa”, disse. (Metro1)
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