Olivia e Eli no dia do transplante/2019 - Foto: Família Vasquez
Aos 4 anos de idade, a pequena Olivia salvou a vida do irmão caçula, o Eli Vasquez.
O menino nasceu saudável em 2018, mas aos 9 meses foi diagnosticado com a síndrome Hurler, uma doença genética em que o corpo não produz uma enzima necessária para digerir o açúcar.
Só um transplante de medula óssea salvaria o menino. Olívia pôde doar e agora, um ano depois, o irmãozinho voltou ao médico e descobriu que o tratamento deu certo.
A síndrome
A síndrome Hurle provoca um quadro de inchaços pelo corpo e pode levar à morte precoce.
“Essas grandes moléculas de açúcar começam a se acumular no corpo e se acumulam em todos os lugares — da cabeça aos pés. [A síndrome] pode causar danos ao cérebro, fígado, baço, pulmões e coração. Os ossos também são afetados, levando crianças com síndrome de Hurler a desenvolver rostos largos com a ponte nasal plana e ossos frontais protuberantes. Sem tratamento, os jovens pacientes morrem na primeira década de vida. É uma doença difícil”, disse o pediatra Ashish Gupta, do Hospital Infantil Maçônico da Universidade de Minnesota, que fez o tratamento de Eli Vasquez.
Segundo informações do Today, a doença não tem cura, mas há um tratamento, que pode prolongar a vida do paciente: um transplante de sangue e medula óssea para substituir as células-tronco defeituosas por outras saudáveis que produzem a enzima.
A salvadora
O doador teria que ser uma combinação perfeita e não carregar gene defeituoso. Quando a irmã do menino foi testada, ela atendeu aos dois critérios — uma chance de 1 em 8, disse Gupta. Mais em https://www.sonoticiaboa.com.br
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