Time rubro-negro sai atrás, mas consegue virada e está garantido na decisão do Campeonato Estadual
Marcello Neves
Gabigol comemora o gol que deu a vitória ao Flamengo
Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
Transformar o Maracanã em uma grande Sapucaí tem se tornado algo tradicional para o Flamengo. Embalado pelo ritmo de carnaval, o rubro-negro queria festejar. Mas não foi fácil. O Boavista até tentou colocar água no chope, mas ninguém tem farreado melhor no Rio de Janeiro ultimamente como o rubro-negro. De virada, a vitória por 2 a 1 rendeu o título da Taça Guanabara para os comandados de Jorge Jesus, que agora podem cair na folia sem hora para acabar.
Apesar do 22º título conquistado, o Flamengo passou longe de jogar por música. Muito porque, antes de a bola rolar, Jorge Jesus deixou um recado claro sobre a importância dada às competições que está disputando: a prioridade neste primeiro semestre é a Recopa Sul-Americana, com jogo de volta marcado para esta quarta-feira, e não a Taça Guanabara. Isso ficou visível quando a escalação recheada de reservas e totalmente desentrosada foi divulgada — Gabigol e Gustavo Henrique foram os únicos titulares. A consequência foi tornar a final muito mais complicada do que deveria ser.
Enquanto o Flamengo entrou em campo parecendo realizar um treino de luxo, o Boavista teve a consciência de estar em uma final de turno. Tanto que o início avassalador e intenso da equipe de Saquarema não demorou para ser refletido no placar. César já havia feito duas boas defesas antes do sofrer o golaço de falta marcado por Jean Victor. Leia mais em https://oglobo.globo.com/esportes/flamengo
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