A crise econômica já atingiu fortemente as empresas de construção civil contratadas para executar pequenas e médias obras de infraestrutura e habitação pelo governo federal. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins, informou nesta sexta-feira, 25, que chegam a cinco meses os atrasos no pagamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e nas contratadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit). Ele deu a informação pouco antes do início da plenária do Encontro Nacional da Indústria da Construção, realizado em Salvador. Martins contou que procura resolver o problema do fluxo de caixa das empresas desde o início do ano. "Tentamos compatibilizar o volume de recursos que o governo dispõe com o ritmo das obras contratadas para que os faturamentos casem com a quantidade de recurso existentes. As obras são contratadas, elas têm necessidade de determinado número de recursos, o orçamento não dispõe de todo. Então, vem cá; quanto eu tenho que reduzir a obra, 30%, 60%? Aí eu estico o prazo de entrega, mas tenho um ritmo normal no qual eu fature e eu receba. Isso que a gente propôs e não foi feito", disse. O empresário lembrou que essa proposta foi feita no dia 5 de janeiro aos ministros Nelson Barbosa (Planejamento) e Joaquim Levy (Fazenda). Martins alertou que, se a situação não for resolvida, as empresas terão sérios problemas. Leia mais...
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