O Comitê de Ética da Fifa baniu Jack Warner, ex-vice-presidente da entidade e ex-presidente da confederação que cuida do futebol nas Américas do Norte, Central e Caribe, Concacaf, por toda a vida. A informação é da emissora CNN. O cartola foi um dos detidos na operação de autoridades americanas em maio deste ano. Ele estava em Trinidad e Tobago, de onde é natural.
"Eu deixei a Fifa em abril de 2011 e se em setembro de 2015 (quatro anos e cinco meses depois) a Fifa quer me banir por toda a vida sem mesmo me ouvir, que seja. Eu não acredito, no entanto, que isso vá servir como distração para os problemas atuais da Fifa, como a Fifa deseja que aconteça", afirmou Warner em seu perfil no Facebook.
Warner está no centro da crise da Fifa. Em junho, o secretário-geral da federação, Jérôme Valcke, hoje afastado por causa de outro caso, foi acusado de autorizar envio de US$ 10 milhões em propina a Warner. O jornal britânico Daily Mail publicou, em seguida, que Valcke tinha ciência do repasse financeiro, apesar de a Fifa alegar outra versão. No mesmo dia, Joseph Blatter anunciou que daria lugar a um novo presidente em eleições a serem marcadas.
O ex-presidente da Concacaf afirmou, na ocasião, que "sabia por que Blatter" caiu e que uma "avalanche" estava por vir. Ele dizia, em junho, estar pronto para contar tudo o que tinha conhecimento. Warner deixou a Fifa em 2011, após acusações de que se beneficiou de esquema de propinas. REDAÇÃO ÉPOCA
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