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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Jobson vai jogar numa liga amadora no Pará enquanto está suspenso

Vanderlei Lima*Do UOL, em São Paulo*Vitor Silva / SSPress.
Jobson está de volta ao futebol e vai defender o Emerêncio, numa liga amadora do futebol paraense. O atacante cumpre punição da Fifa por ter se recusado a fazer um exame antidoping quando defendia o Al Ittihad, da Arábia Saudita e não pode jogar profissionalmente até 2019, mas fez um acordo para se manter em atividade.
O empenho do jogador é tamanho, que ele sequer irá receber salários para continuar jogando. O responsável pelo acordo com o jogador do ex-Botafogo é Everaldo Lisboa Rocha, presidente da Liga Amadora Conceição do Araguaia, cidade que fica a 979km da capital Belém (e 348km de Palmas, no Tocantins).

"Ele disse que ia defender o Emerêncio, assinou a ficha de inscrição há dois dias, ele está treinando para participar da Copa, está motivado, disse que vai ser o artilheiro e que este campeonato vai ser bom para não ficar parado, porque ele está com muita esperança de voltar a jogar ainda pelo Botafogo", disse o dirigente.

O campeonato que o jogador vai participar chama-se Copa Primavera. Conta com oito equipes, que jogam entre si uma fase de classificação. Os quatro melhores vão às semifinais e e depois para a final, que será no dia 12 de dezembro.

Com 27 anos, Jobson nasceu na cidade de Conceição do Araguaia e viveu sua infância no bairro Emerêncio, que dá nome ao seu novo time. "Todos o conhecem, a metade do time é da família dele, tem irmão, tem primos, sobrinhos tudo parente do Jobson e tem outros que não são parentes, que são os mais velhos do time", explicou Everaldo.

A relação entre o cartola paraense e Jobson é bastante próxima. Ele conta que foi o primeiro treinador do atacante e que sempre foi disciplinado quando jogou no Pará. 

"Ele me obedece muito, ele sempre foi bacana comigo, chega aqui e conversa. Quando ele foi jogar no Brasiliense as amizades que ele pegou lá que não eram coisas boas e levou ele a perdição. Aí ele começou a ganhar bem e estava com dinheiro aí que ficou pior", descreveu. *colaboração de Guilherme Ceciliano

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