O contingente de desempregados nas seis maiores regiões metropolitanas do país (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre) cresceu 52,1% em um ano e chegou a 1,857 milhão de pessoas em agosto, 636 mil a mais do que em igual mês de 2014. Com isso, a taxa média de desemprego saltou de 5% em agosto do ano passado para 7,6% agora e passou a castigar mais os trabalhadores que têm entre 25 e 49 anos, grupo que concentra a maioria dos chefes de família. O segmento dos chamados trabalhadores adultos foi o que teve maior alta de desemprego, 65%, e respondeu por 52,8% do total de desempregados, ou 981 mil pessoas, revela a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE.
- Um adulto que tem um filho e perde o emprego, pode arrastar esse filho para o mercado de trabalho, fazendo ainda mais pressão. Vide a taxa de desemprego entre os jovens (18 a 24 anos) também ter crescido consideravelmente (alta de 39,5% em um ano até agosto) - explica Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Segundo Azeredo, a população desocupada adulta é formada principalmente por pessoas que estão procurando umavaga, porque foram demitidas e precisam se reinserir no mercado. Do total de desempregados que entraram para as estatísticas, mais de dois terços tinham trabalho há um ano. A população ocupada diminuiu em 415 mil pessoas - retração de 1,8% - em relação a agosto do ano passado, segundo O Globo. Fonte: Com informações de Notícias ao minuto / Por: Ana Paula Soares * http://180graus.com/
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