Mensagens mentirosas e caluniosas têm se proliferado nas Redes Sociais há algum tempo. Alvo de dois boatos, a senadora Ana Rita (PT-ES) entrou com processo na Justiça, que decidiu interceder a favor da parlamentar: serão retiradas postagens e comentários caluniosos e ofensivos nas mídias sociais a respeito do Bolsa Prostituta.
A decisão é assinada pelo juiz substituto Diego Ramirez Grigio Silva, da 5ª Vara Cível de Vila Velha, em resposta ao processo (número 0026407-51.2014.8.08.0035). Ele determinou, ainda, que o Facebook informe em sua página a determinação judicial de que os responsáveis pelos perfis indicados e seus seguidores se abstenham de publicar no local qualquer ofensa que maculem a honra e a imagem da senadora.
Ainda cabe ação de danos morais contra os responsáveis.
“Passei meses indignada com essas mentiras e calúnias e, apesar de inúmeras notas públicas desmentindo, o boato continuava a ser reproduzido. Nós sabemos que isso é crime e, como tal, cabia alguma punição. A nossa honra é o que temos de mais valioso, não poderia ser acusada injustamente por algo que nunca fiz. Não tenho a menor dúvida de que este ataque covarde é motivado ao fato de nosso mandato ter se consolidado enquanto um firme defensor das causas populares, dos mais pobres, das lutas democráticas e de todos aqueles segmentos discriminados, nas suas mais variadas formas”, desabafa Ana Rita.
Presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, ela também alerta que, ao compartilhar tais mensagens, as pessoas tornam-se cúmplices do crime. “É preciso checar a origem e averiguar a veracidade de toda e qualquer informação antes de passá-la adiante como se fosse verdade. Até porque qualquer pessoa pode ser vítima de boateiros, mentirosos, seja qual for a intenção dessa ação criminosa”.
O BOATO – Com imagens de prostitutas nas ruas, as mensagens, que circulavam desde maio do ano passado, atribuíam à senadora Ana Rita a autoria de projeto prevendo auxílio de R$ 2 mil mensais a essas mulheres. E afirmavam que o projeto já havia sido aprovado no Senado, quando, na verdade, sequer existiu. Via:Piorados News
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