A presidente Dilma Rousseff caiu no ranking de mulheres mais poderosas do mundo da revista “Forbes'', e aparece apenas em 7º na lista divulgada nesta terça-feira (26). No ano passado, Dilma era apontada como a 4ª mulher mais poderosa do mundo.
“Pedidos pela renúncia da presidente Dilma Rousseff foram gritados pelas ruas do Brasil no início deste ano, apenas alguns meses após o início do seu segundo mandato'', diz o perfil da presidente na lista da revista.
A queda da presidente do Brasil no ranking coincide com um momento em que analistas apontam um encolhimento na presença internacional do Brasil. Enquanto Lula promovia ativamente a imagem do Brasil em um momento de ascensão política e econômica do país nas relações internacionais, Dilma tem desempenhado uma diplomacia mais tímida. Além disso, a desaceleração econômica do país também faz com que o país passe a ter menos força global. Assim como a presidente, pode-se dizer que o país inteiro se tornou “menos poderoso''.
A revista justifica a queda de Dilma no ranking apontando os problemas econômicos e políticos por que o Brasil tem passado desde o início de 2015.
“Rousseff, que fez sua campanha com base em promessas de usar o petróleo para empurrar a economia, agora enfrenta um escândalo de corrupção que envolve a estatal petroleira Petrobras.''
“Como primeira presidente mulher, ela foi eleita em 2010 e estava a caminho de acabar com a pobreza na sétima maior economia do mundo. Mas a esperança de seus apoiadores desabou nos últimos meses, quando sua taxa de provação daiu para 13%. Adicionalmente, a economia do país com PIB de US$ 2,19 trilhões pode encolher pelo segundo ano consecutivo.''
A chanceler alemã, Angela Merkel, é mais uma vez indicada como a mulher mais poderosa do mundo no ranking da revista. Depois dela, mas à frente de Dilma, estão Hillary Clinton, pré-candidata à presidência dos EUA; Melinda Gates, mulher do fundador da Microsoft, Bill Gates; Janet Yellen, presidente do Fed, o banco central dos EUA; Mary Barra, CEO da General Motors; e Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A “Forbes'' explica que sua lista é montada com base em uma metodologia que analisa quatro pontos de cada uma das mulheres do ranking: dinheiro, presença na mídia, esferas de influência e impacto.
Uma lista preliminar de 300 candidatas ao topo do ranking inclui mulheres de oito categorias: bilionárias, negócios, celebridades, finanças, mídia, filantropia, política e tecnologia. Fonte: Com informações do UOL
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