A Santa Casa de Campo Grande teria negado leitos a sete pacientes encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) antes de atender o casal Angélica e Luciano Huck. A família dos apresentadores estava no avião que fez um pouso forçado próximo à capital do Mato Grosso neste domingo (24). Segundo o coordenador do Samu de Campo Grande, Eduardo Cury, pacientes graves tiveram que ser atendidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da prefeitura, que não possui aparelhos mais complexos, por causa da negativa. “A Santa Casa disse que não tem condições de receber nossos pacientes, que são encaminhados pelo SUS. Gostaria muito que essas autoridades que viabilizaram o atendimento do Huck e da Angélica tivessem o mesmo interesse pelos outros pacientes", reclamou Cury, em matéria da Veja. Ele alega que há um acordo para que o SUS compre leitos em casos de necessidade, mas que ainda assim a unidade não permitiu a entrada de novos pacientes. "O hospital é obrigado a atender pacientes graves e, depois, discute-se os custos que vão incorrer. E foi isso que tentamos fazer, sem sucesso", contou. O piloto do avião, Osmar Vaz, foi atendido pela UPA com escoriações leves.
Contudo, a pedido do secretário de Saúde do Estado, Nelson Tavares, ele foi levado ao hospital para ser atendido com as outras vítimas. Ainda assim, o transporte foi feito pelo próprio secretário. "Tínhamos atendimentos muito mais graves que requeriam ambulância e não podíamos disponibilizar uma unidade para transportar o piloto. Por isso negamos o pedido de transporte feito pelo Secretário", afirmou o coordenador do Samu. BN
Contudo, a pedido do secretário de Saúde do Estado, Nelson Tavares, ele foi levado ao hospital para ser atendido com as outras vítimas. Ainda assim, o transporte foi feito pelo próprio secretário. "Tínhamos atendimentos muito mais graves que requeriam ambulância e não podíamos disponibilizar uma unidade para transportar o piloto. Por isso negamos o pedido de transporte feito pelo Secretário", afirmou o coordenador do Samu. BN
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