Deputados só terão que comparecer a sessões deliberativas nos dias 5 e 6 de agosto e 2 e 3 de setembro (Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados)
Laryssa Borges, Veja, de Brasília
Com o argumento de que precisam se preparar para as eleições de outubro, deputados formalizaram nesta terça-feira acordo que prevê apenas quatro dias de votação em agosto e setembro. Diante disso, a presença de deputados nas sessões deliberativas será exigida apenas nos dias 5 e 6 de agosto, e em 2 e 3 de setembro. Os deputados não terão corte nos salários. Nos demais dias, serão abertas apenas sessões de debate, onde a presença dos congressistas não é exigida.
Por causa das festas de São João e dos jogos da Copa do Mundo, o Congresso já está esvaziado. Nesta terça-feira, por exemplo, a Comissão Mista de Orçamento não conseguiu o número mínimo de parlamentares para abrir os debates sobre o relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), projeto que orienta a elaboração do orçamento da União para o ano seguinte. A votação da LDO é condição para que o Congresso entre em recesso, mas é comum que as atividades sejam suspensas mesmo sem a apreciação do texto.
Na noite desta terça, o plenário da Câmara tentará colocar em votação o pedido de urgência para que a Casa aprecie o projeto que suspende o decreto bolivariano da presidente Dilma Rousseff. "Precisamos de 350 a 380 deputados em plenário, mas o quórum é um problema e há risco de não alcançarmos o mínimo de 257 votos para derrubar o decreto", diz o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (DEM-PE). Via: Blog do VT
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