Alunos da Faculdade de Odontologia da Universidade de Michigan, em Ann Arbor (EUA), estão aprendendo anatomia de uma forma inovadora. Como complemento às aulas com cadáveres humanos reais, eles manipulam também um corpo de realidade virtual em 3D e fazem a necropsia através de joystick. Além de prático, o holograma permite expandir as áreas anatômicas e examiná-las de diferentes ângulos. É possível também fazer e refazer cortes e estudar cada região do corpo. Mas a tecnologia ainda tem limitações. "Não há como simular a resistência natural dos tecidos durante a dissecação com bisturi real", explica neurocientista brasileiro Alexandre da Silva, professor do curso de neurociência da dor e responsável pelo projeto, que custou US$ 400 mil. Uma nova versão do software, com mais recursos tecnológicos e melhor resolução de imagens, está sendo desenvolvida. BN
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