Daniel Lima Silva, de 17 anos, transformou o lixo do ferro-velho em um equipamento de simulação de corrida automobilístico, chamado de “G27”
Foto: reprodução / GOV ES
Um amontado de sucata que ia ser vendida no ferro-velho de repente vira um simulador de corrida, aos olhos de um jovem gênio, estudante do Ensino Médio do Espírito Santo. Por Renata Giraldi / SNB
Daniel Lima Silva, de 17 anos, transformou o lixo em um equipamento de simulação de corrida automobilístico, chamado de “G27”.
Para construir o maquinário, ele estudou bastante física, mecânica e computação na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Professora Maria Trindade de Oliveira, no município de Ibatiba, a 161 km de Vitória, capital capixaba.
A ideia do gênio
Para construir o protótipo, Daniel usou restos de um carro que estavam num ferro velho, peças de um micro-ondas quebrado, pedaços de madeira, dobradiças de um armário e até molas de botijão de gás.
E este verdadeiro Frankenstein virou um simulador de corrida de carros!
O protótipo tem um volante e um câmbio de marchas, ambos retirados de carros, unidos a peças de um micro-ondas quebrado e com pedais de direção.
A partir de pedaços de madeira, dobradiças de armário e molas de click de botijão de gás todos acoplados, a transformação em um simulador de corridas de carro.
Muita pesquisa
Criador e criatura: Daniel Lima Silva, ao lado do ferro-velho que virou simulação de corrida automobilístico – Foto: reprodução / GOV ES
O estudante pesquisou muito para chegar ao simulador. Ele usou conhecido, técnica e muita criatividade. Apaixonado por mecânica, elétrica e computação, Daniel desenvolveu o sistema de reconhecimento de comandos por meio de um software.
Ele disse que tudo surgiu do desejo de ter o próprio simulador de corrida e da falta de condições financeiras para comprar um. “Não havia condições de comprar um desses para mim”, afirmou.
O simulador