Um estudo publicado na revista científica "Nature", nesta quarta-feira (30), mostra que uma candidata a vacina produzida pelas farmacêuticas BioNTech e Pfizer - a BNT162b1 - induziu produção de anticorpos e resposta das células de defesas nos testes realizados em humanos.
De acordo com a coluna Bem Estar, do G1, os resultados preliminares dizem respeito às fases 1 e 2 dos ensaios clínicos. Dentre os 60 voluntários saudáveis, nenhum sentiu efeitos colaterais graves. Cientistas afirmaram que o número de participantes foi baixo.
No entanto, as empresas já haviam anunciado, em julho, que não fariam experimentos em ensaios de fases 2 e 3. Isso porque a outra candidata produzida pelas cooperativas, a BNT162b2, gerou menos reações após a aplicação.
De qualquer forma, as duas estão sendo testadas no Brasil, aqui em Salvador e em São Paulo.
Os estudos de fases 1 e 2 foram feitos na Alemanha, entre 23 de abril e 22 de maio. Os voluntários possuíam idades entre 18 e 55 anos. Eles foram divididos em cinco grupos, com 12 integrantes cada um, e receberam doses de 1µg, 10µg, 30µg, 50µg ou 60µg da vacina.