Júlio César Cardoso*Bacharel em Direito e servidor federal aposentado*Balneário Camboriú-SC
A velha e surrada máxima popular a oportunidade faz o ladrão continua em pleno vapor a mostrar o seu caudal de seguidores em nossa política, para tristeza e decepção dos contribuintes nacionais, que depois são convocados a pagar pelo rombo nas finanças públicas, como agora que a presidente Dilma, desesperada, resolveu apelar para a CPMF.
Existe corrupção política devido às oportunidades encontradas por elementos inescrupulosos que se lançam na politica partidária, ou no exercício de cargos públicos, exclusivamente, para obter vantagens (ilícitas). Não é demais dizer que política, no Brasil, é a arte de tirar vantagem da coisa pública. Lênin esculpiu esta pérola: “Onde termina a política começa a trapaça”. E de trapaceiro político o país está cheio.
A corrupção está atualmente institucionalizada na política e nos órgãos públicos de indicação política. Então, nas administrações petistas, a corrupção passou a ser uma regra. Como muito bem se manifestou o ex-ministro Maílson da Nóbrega: “Nas administrações petistas, a corrupção passou a ter método, regras e objetivos. Sob orientação de um projeto de permanência no poder, buscava-se arrecadar fundos para financiar campanhas e comprar o apoio político. No assalto ao Estado, muitos aproveitaram para enriquecer.” E o exemplo de enriquecimento pode ser observado no patrimônio do ex-presidente Lula, um pobretão que entrou sem eira nem beira para a política e hoje, ele e filhos, riem à toa com o status de que desfrutam.
Não é por nada que muitos profissionais, professores públicos, bancários, servidores, desempregados e incompetentes optam pela política. Ser político no Brasil ou descolar uma indicação para exercer um cargo público, é um grande negócio, é uma dádiva caída do céu, dadas as vantagens pecuniárias, prestígios e mordomias desfrutados.