Cerca de 20 milhões de brasileiros, precisamente 19.994.952, moram e trabalham no mesmo endereço. A proporção é de quase um quarto da mão de obra ocupada do país. Na pesquisa inédita feita no Censo de 2010 e divulgada na última sexta-feira pelo IBGE, essa parcela se repete em qualquer região do país. Norte (26,5%) e Sul (24,2%) são as duas com maiores percentuais de pessoas trabalhando no próprio domicílio. Há, ainda, 22,7% no Nordeste, 22,3% no Sudeste e 23,2% no Centro-Oeste.
Apesar de ainda não haver detalhes dessa nova realidade captada pelos recenseadores, acredita-se que o trabalho remoto seja um movimento muito incipiente. Postos de trabalho agrícolas, artesanais e ocupados por mulheres, como cozinheiras e costureiras, apresentam-se como os que concentram a maior parte dessa população. Segundo a pesquisa, a grande maioria dos ocupados trabalha na mesma cidade em que moram: 64%. Há ainda uma parcela considerável — quase um milhão de pessoas — que trabalha em mais de uma cidade ou país.
Os dados fazem parte da mesma sondagem que revelou detalhes dos sérios problemas que brasileiros enfrentam para chegar, diariamente, a seus locais de trabalho. O Estado do Rio registrou os piores resultados: o IBGE mostra que 23,1% dos maiores de dez anos que têm alguma ocupação gastam mais de uma hora no percurso para o emprego.
Apesar de ainda não haver detalhes dessa nova realidade captada pelos recenseadores, acredita-se que o trabalho remoto seja um movimento muito incipiente. Postos de trabalho agrícolas, artesanais e ocupados por mulheres, como cozinheiras e costureiras, apresentam-se como os que concentram a maior parte dessa população. Segundo a pesquisa, a grande maioria dos ocupados trabalha na mesma cidade em que moram: 64%. Há ainda uma parcela considerável — quase um milhão de pessoas — que trabalha em mais de uma cidade ou país.
Os dados fazem parte da mesma sondagem que revelou detalhes dos sérios problemas que brasileiros enfrentam para chegar, diariamente, a seus locais de trabalho. O Estado do Rio registrou os piores resultados: o IBGE mostra que 23,1% dos maiores de dez anos que têm alguma ocupação gastam mais de uma hora no percurso para o emprego.