Tatiana Badaró, primeira vítima a denunciar o caso, afirma que a condenação é essencial para prevenir abusos e romper a cultura de poder
Foto: Reprodução/Youtube

“As pessoas acham, por exemplo, que quando a gente fala de assimetria de poder, de abuso religioso, do que aconteceu comigo e com dezenas de mulheres, isso não tem relação com os números de feminicídio. Mas o que aconteceu comigo, o que aconteceu com tantas pessoas, só é possível porque existe uma cultura que aceita a instrumentalização do poder para o uso de vantagens pessoais, inclusive sexuais”, afirma.
Segundo Tatiana, os abusos religiosos e a assimetria de poder não estão dissociados de uma estrutura social que naturaliza o uso da autoridade para obtenção de benefícios pessoais. Jair Tércio Cunha Costa está foragido desde 2020. Ex-grão-mestre de uma loja maçônica na Bahia e conhecido como “falso profeta”, ele nunca foi localizado pelas forças policiais. Mais no metro1
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