Agência rebaixou o custo extra em relação à bandeira de dezembro, que teve bandeira amarela.
Usina Hidroelétrica Engenheiro Sérgio Motta, em Rosana (SP) — Foto: Cesp

Em dezembro, a Aneel havia adotado a bandeira amarela, que representou custo adicional de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos — valor menor que o registrado em novembro, quando a bandeira vermelha patamar 1 acrescentou R$ 4,46 por 100 kWh.
A agência explicou que, apesar do período chuvoso registrar índices abaixo da média histórica, houve manutenção no volume de chuvas e no nível dos reservatórios entre novembro e dezembro. Esse cenário permitirá reduzir o acionamento de usinas termelétricas em janeiro, evitando custos adicionais ao consumidor.
“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, destacou a agência.
A Aneel também informou ao g1 que esta foi a primeira vez, desde 2019, que a bandeira amarela foi acionada para o mês de dezembro. Entre setembro de 2021 e abril de 2022, vigorou a bandeira de escassez hídrica, devido ao cenário crítico das chuvas naquele período.
Como funciona o sistema de bandeiras
O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza mensalmente as condições de geração de energia no país. Quando as hidrelétricas produzem menos devido à falta de chuvas, é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo maior — o que resulta em cobrança extra na conta.
Confira os valores das bandeiras:
🟩 Bandeira verde – condições favoráveis, sem custo adicional;
🟨 Bandeira amarela – R$ 18,85 por MWh (R$ 1,88 a cada 100 kWh);
🟥 Bandeira vermelha patamar 1 – R$ 44,63 por MWh (R$ 4,46 a cada 100 kWh);
🟥 Bandeira vermelha patamar 2 – R$ 78,77 por MWh (R$ 7,87 a cada 100 kWh).
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