> TABOCAS NOTICIAS : Família solicita nova autópsia após retorno do corpo de Juliana ao Brasil

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Família solicita nova autópsia após retorno do corpo de Juliana ao Brasil

Lula anuncia revogação de decreto para custear traslado de brasileira morta na Indonésia
Foto: Reprodução/Instagram
A família de Juliana Marins, que foi encontrada morta quatro dias após uma queda em uma trilha na ilha de Lombok, nas proximidades do vulcão Rinjani, anunciou nas redes sociais que acionou a Defensoria Pública da União (DPU-RJ) com o apoio da Prefeitura de Niterói (RJ). O objetivo é solicitar à Justiça Federal a realização de uma nova autópsia no corpo da jovem brasileira. “Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”, declarou a irmã de Juliana, Mariana Marins.  Fonte: Metrópoles

A cronologia dos eventos é preocupante. No sábado, 21 de junho, Juliana estava fazendo uma trilha no Monte Rinjani quando caiu cerca de 200 metros em um terreno íngreme. As buscas começaram, e um drone a filmou sentada na encosta, ainda se movendo. No dia seguinte, o resgate foi interrompido devido às condições climáticas adversas. Na segunda-feira, 23 de junho, um drone operado por resgatistas encontrou Juliana imóvel a 400 metros do penhasco. Finalmente, na terça-feira, 24 de junho, equipes de resgate localizaram seu corpo a 600 metros de profundidade.

A primeira autópsia, realizada em Bali e divulgada em 27 de junho, indicou que Juliana faleceu devido a um trauma contundente, resultando em danos internos e hemorragia. No entanto, as informações fornecidas pela Basarnas, a agência nacional de busca e resgate da Indonésia, contradizem os dados do médico legista que examinou o corpo. O legista, Ida Bagus Alit, afirmou que Juliana teria morrido entre 1h e 13h do dia 25 de junho, enquanto a Basarnas alegou que ela já estava sem vida na noite anterior.

A divulgação da autópsia gerou controvérsia, com Mariana Marins criticando a conduta do médico legista, que fez uma coletiva de imprensa antes de informar a família sobre a causa da morte. “Minha família foi chamada ao hospital para receber o laudo, mas o médico legista decidiu fazer uma coletiva antes de informar a nós. É um absurdo”, disse Mariana. O corpo de Juliana estava programado para deixar a Indonésia no domingo, 29 de junho, mas a família enfrentou dificuldades com a companhia aérea Emirates, que não confirmou o voo. O traslado será custeado pela Prefeitura de Niterói, com um custo estimado de R$ 55 mil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário