Ausência do ministro da Fazenda gera insatisfação nos bastidores; auxiliares tentam minimizar o desgaste, mas clima de cobrança permanece
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O principal motivo da insatisfação é a ausência de Haddad em meio à crise política gerada pelo decreto que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A repercussão negativa da medida forçou o governo a recuar, e a Câmara já aprovou a urgência para votar a anulação da decisão.
Mesmo com as justificativas de que as férias de Haddad estavam programadas há meses, os interlocutores da Fazenda têm recebido recados claros de insatisfação por parte de congressistas. Segundo relatos, o tom dos parlamentares é de cobrança pelo que consideram um “timing inadequado” para a ausência do ministro.
Aliados de Haddad afirmam que a pausa foi previamente combinada e defendem que o ministro também precisa de descanso. Ainda assim, reconhecem que o desconforto com a base aliada é real e que o episódio virou motivo de conversa nas articulações políticas desta semana.
Pedidos para que o recado sobre o mal-estar chegue diretamente a Haddad também têm sido feitos. A expectativa é que o ministro, ao retornar, se envolva mais diretamente nas negociações para tentar recompor a relação entre governo e Congresso.
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