Além da Congo, outras duas devedoras do setor de cigarros estão na mira de fiscalizações
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
A Receita Federal cancelou nesta sexta-feira (24) o registro que permitia autorizava a Congo Indústria e Comércio de Cigarros a fabricar seus produtos, devido a uma dívida tributária de quase R$ 2 bilhões. A empresa comercializa cerca de 250 milhões de cigarros por ano, vendidos sob os rótulos de 26 marcas, como Congo, Calf, New York, Pandhora, Senat, Toptin, A2, C4, LE e JK. O aval cassado agora havia sido concedido em 2013 pelo mesmo órgão, que agora a mira a firma como uma devedora contumaz. A informação é da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Segundo a publicação, além da Congo, outras duas devedoras do setor de cigarros estão na mira de fiscalizações do tipo. São elas: Quality In Tabacos (débitos de cerca de R$ 2 bi) e Dicina (R$ 1 bi). Até outubro de 2024, dez fabricantes do segmento, devedoras contumazes, acumulavam R$ 22,6 bi em dívidas.
Também no ano passado, em outubro, a Receita fechou outra gigante, a IBC (Indústria Brasileira de Cigarros), por R$ 444 milhões que não tinham sido pagos. No radar do órgão, em geral, está a sonegação das altas taxas que incidem sobre os cigarros, correspondentes a até 90% do preço repassado ao consumidor.
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