O presidente polonês também afirmou que há indícios que o projétil tenha partido de solo ucraniano em resposta a ataques russos
Foto: Reprodução / Facebook
O secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, afirmou, nesta quarta-feira (16), que análises preliminares indicam que o míssil disparado contra a Polônia na terça-feira (15), país membro da organização, não foi um ataque proposital da Rússia e que o projétil, provavelmente, partiu da Ucrânia.
“Não temos nenhum indício de que a Rússia está planejando uma ação militar contra aliados da Otan”, afirmou em entrevista coletiva. “Análises preliminares indicam que a explosão foi causada provavelmente por um míssil de defesa aérea ucraniano, disparado para defender o território da Ucrânia contra os mísseis da Rússia”.
O representante da aliança ressaltou, porém, que a Ucrânia não deve ser culpada. “Isso não é culpa da Ucrânia, a responsabilidade é da Rússia, por continuar essa guerra ilegal”, declarou. “A Ucrânia tem direito de derrubar esses mísseis, e a Otan está preparada para situações assim, para garantir que elas não saiam do controle”.
Em coro às declarações do secretário-geral da Otan, o presidente da Polônia, Andrzej Duda, afirmou nesta quarta-feira que o míssil disparado contra seu país provavelmente saiu da Ucrânia. Duda também declarou não haver provas de que o ataque tenha sido intencional.
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