por Redação / BN
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Três candidatos à presidência da República deixaram explícito em seu plano de governo que, caso eleitos, irão trabalhar para legalizar o aborto no Brasil. O trio, entretanto, não figura entre os favoritos na disputa.
Em comum é que as três candidaturas são de partidos nanicos de esquerda. Léo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB) e Vera Lúcia (PSTU), sem ter muito o que perder, propõe uma mudança na atual legislação brasileira no tema.
“Além da ampliação da licença maternidade e paternidade, defendemos a legalização do aborto, com garantia de atendimento na rede pública de saúde”, diz Manzano em seu programa.
Péricles e Lúcia também fala em legalização e não apenas em descriminalização, que retiraria a interrupção da gravidez da legislação penal.
Os outros dois candidatos autodeclarados de esquerda da disputa, Lula (PT) e Ciro Gomes (PDT) evitam falar sobre a polêmica temática em seus planos de governo.
Lula, que na pré-campanha chegou a declarar que aborto era uma questão de saúde pública e ter “direitos reprodutivos” nas diretrizes de seu plano, divulgou suas propostas sem menção ao tema.
O petista diz apenas que “o Estado brasileiro deve assegurar a proteção integral da dignidade humana das mulheres, assim como desenvolver políticas públicas de prevenção contra a violência e para garantir suas vidas”.
Já Ciro promete “programas informativos de prevenção à gravidez”. A campanha do pedetista decidiu que ele não tocaria no tema para não perder votos no pleito. As informações são da coluna de Igor Gadelha no portal Metrópoles.
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