O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de agosto, tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. Criado em 1986, a data inaugura a normatização voltada para o controle do tabagismo como problema de saúde coletiva.
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) – 29 de agosto – alerta que o tabagismo é uma doença crônica e causa outras enfermidades. É responsável por levar à morte 443 brasileiros todos os dias, embora os óbitos decorrentes do ato de consumir tabaco sejam evitáveis, ainda há muitos fumantes. Não fumar ou parar é a principal forma de prevenir o câncer de pulmão, de cavidade oral, na laringe, faringe e esôfago.
O câncer de pulmão está no top três dos mais comuns em homens e mulheres no Brasil. É o primeiro em todo o mundo desde 1985, tanto em incidência quanto em mortalidade. Cerca de 13% de todos os casos novos de câncer são de pulmão. Já o câncer de boca afeta lábios e demais estruturas, como gengivas, bochechas, palato duro, língua (principalmente as bordas) e a região embaixo dela.
Estima-se a ocorrência de 17.760 casos novos de câncer de pulmão entre homens e 12.440 entre mulheres para cada ano do triênio 2020-2022, no Brasil. Em cerca de 85% diagnósticos, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco, sendo o cigarro o mais importante fator de risco para o desenvolvimento da doença.
A médica e professora do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Thais Carvalho de Sousa, alerta que fumar também é prejudicial à saúde dos expostos à fumaça. “O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão, desenvolvimento de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), aumento do risco cardiovascular e o risco de desenvolvimento de doenças reumatológicas como por exemplo a artrite reumatoide.
Além disso, o tabagismo aumenta de risco de outras neoplasias como o câncer de garganta, esôfago e estômago. Os chamados fumantes passivos também podem desenvolver câncer por conta do contato constante da fumaça proveniente do tabaco. Inalar é tão perigoso quanto fumar”, pontua. Fonte G1
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