Eles usavam o hotel Grand Bittar para receber prefeitos e assessores e negociar liberação de recursos do FNDE
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Investigações da Polícia Federal (PF) indicam que o pastor Arilton Moura se hospedou 63 vezes no hotel Grand Bittar, em Brasília. O também pastor Gilmar Santos se hospedou apenas uma. Em dez dessas vezes, Arilton se hospedou nas mesmas datas em que Luciano de Freitas Musse, ex-assessor do Ministério da Educação (MEC), também estava no local.
Segundo a Folha de S. Paulo, o hotel era usado por eles para receber prefeitos e assessores e negociar liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os dois pastores nunca tiveram cargo no governo.
A reportagem indicou que funcionários do MEC também circulavam com grande frequência no local, no setor hoteleiro Sul da capital federal. O que também foi confirmado pela PF. Ribeiro foi preso na quarta (22) e solto no dia seguinte por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). As investigações de um balcão de negócios no MEC miram também Gilmar Santos, Arilton Moura, Luciano de Freitas Musse e Helder Bartolomeu, genro de Arilton. Há suspeita de interferência de Bolsonaro na investigação. Sua defesa nega.
A presença mais recorrente no hotel era a de Arilton Moura. Ele se hospedou 10 vezes em 2020, outras 38 em 2021 e, neste ano, esteve em 10 oportunidades no local.
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