Foto: Reprodução / Youtube
O presidente Jair Bolsonaro (PL) saiu em defesa do ministro da educação, Milton Ribeiro, acusado de realizar reuniões com interlocutores para disponibilizar verbas federais a prefeitos. Bolsonaro participou de live, nas redes sociais, nesta quinta-feira (24), ao lado da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.
"Cabe a meus respectivos ministros liberarem as emendas. É tudo documentado, da CGU. Receberam duas denúncias sobre possíveis irregularidades. A CGU, por 6 meses, investigou o caso, e chegou a conclusão que não tinha nenhum servidor público envolvido. Agora no dia 3 de março, resolveu encaminhar essas peças à polícia federal, quase no dia da divulgação do caso. Porque não tem corrupção no meu governo? Pois agimos dessa maneira. Ninguém pode dizer que está desviando. Agora falam que tinham 19 agendas, se estivesse armando não teria agenda oficial. Se estiver armando vai pelado para uma piscina. Não coloca na agenda o corruptor", disse Bolsonaro.
O presidente reforçou a defesa ao ministro e comentou que colocaria a "cara no fogo" por Milton. "Estão fazendo uma covardia com ele. Já abri o procedimento para investigar também, está na esteira do que a CGU já fez. Tem gente que quer colocar alguém lá. Ele quer que eu coloque lá a responsabilidade minha, se der problema a responsabilidade é minha ou se não continua fazendo coisa errada lá. É uma covardia com o ministro Milton. Algumas televisões sempre tem ranço com evangélicos e cristãos", revelou.
Bolsonaro reforçou que Milton de fato recebeu os interlocutores para "não atrapalhar a investigação". "Tem três prefeitos citados, com todas certezas a PGR, eles serão chamados. Eles vão ter que falar, pediram um quilo de ouro. Tem que falar. Só da boca para fora? Eles vão ser perguntados se pagaram" disse.
"Temos assessoria jurídica. O Milton recebeu essa consultoria. Ele é um dos mais honrados. Tomou providência e tomou o que era cabível naquele caso. Ele fez a coisa certa", completou Damares.
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