Foto: Shilpa Takur / ANI Photo
Com 4.329 óbitos nas últimas 24 horas, a Índia bateu, nesta terça-feira (18), o próprio recorde diário de mortes pela Covid-19. Agora, são 278 mil vítimas da doença no país, com 25,2 milhões de casos confirmados.
Ainda assim, segundo o G1, o número de diagnósticos reduziu nesta terça nos últimos dias. Foram 263 mil nesta terça-feira, que representam diminuição de 36% em relação ao pico de 414 mil registrados no dia 6 de maio - segundo dia seguido com menos de 300 mil novos casos.
O recorde de mortes também superou os dados no Brasil - que teve 4,2 mil em 8 de abril - e ficou na segunda colocação no mundo. Em 12 de janeiro, os Estados Unidos tiveram 4,4 mil óbitos pela Covid-19.
Cerca de 41% das mortes no planeta ocorreram na Índia, nas últimas 24 horas, e 49% dos casos. Os dados são do projeto "Our World in Data", ligado à Universidade de Oxford.
Especialistas apontam, entretanto, que pode estar havendo subnotificação, e que os números reais podem ser de cinco a dez vezes maiores. A Índia é o segundo país mais populoso do mundo, com 1,3 bilhão de habitantes, e há mais de um mês enfrenta um colapso nos hospitais, sobrecarregando crematórios e cemitérios no país.
Há 21 dias, mais de 3 mil óbitos são registrados por dia na Índia. Ainda segundo especialistas, o país não obteve êxito no rastreamento da cepa B.1.617, que se espalhou pelo país e já foi encontrada em 44 nações da Ásia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os casos da nova cepa triplicaram em abril, e as mortes cresceram 6 vezes. Porém, a quantidade de testes só aumentou 1,6 vez. É o que diz Bhramar Mukherjee, bioestatístico da Universidade de Michigan. Nesta segunda-feira (17), o Ministério da Saúde indiano disse que 17 novos laboratórios vão passar a ajudar a rastrear as variantes.
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