As imagens de Wuhan, na China, de fevereiro de 2021 contrastam muito com as cenas do mesmo mês que rodaram o mundo em 2020. As avenidas vazias, centros comerciais desertos e hospitais sobrecarregados não são mais realidade na cidade que foi o primeiro epicentro da Covid-19 no mundo. Com a transmissão controlada e sem registrar novos casos desde maio, é seguro dizer que Wuhan está livre da pandemia, e agora ruas, bares, clubes e lojas voltaram a viver uma situação normal.
Para que o clima de normalidade voltasse, o governo chinês foi muito rigoroso com o controle de quem circula e, principalmente, de quem entra no país. Em Wuhan, quem desembarca do exterior precisa cumprir uma quarentena de 28 dias, e quem tiver qualquer suspeita de coronavírus, precisa se isolar por pelo menos 7 dias. Além disso, através de um aplicativo que registra a localização dos pedestres, quem tiver cruzado na rua com uma pessoa que teve sintomas recebe um alerta indicando o risco de contágio.
Para mostrar mais da realidade de Wuhan, o Fantástico fez um passeio virtual na cidade com a ajuda de dois brasileiros que vivem por lá. Eles mostraram não só os métodos de controle de contágio, como câmeras de vigilância que medem a temperatura das pessoas em tempo real, mas também tecnologia de pagamentos por reconhecimento facial. Mas tudo isso não seria suficiente para o retorno à normalidade. Também foi fundamental que a população contribuísse seguindo as regras de distanciamento social e prevenção da mesma maneira que fizeram quando viviam o momento mais delicado da pandemia. (G1)
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