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sábado, 13 de março de 2021

Na contramão do mundo, brasileiro termina a década mais pobre, revela estudo

Foto: Claudia Cardozo/Bahia Notícias
Entre 2011 e 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Brasil recuou 0,2% ao ano, em média. Nesse mesmo período, a riqueza mundial fez caminho inverso, crescendo 0,4% anualmente. Em 2010, os brasileiros tinham uma renda anual média de US$ 14.931,10. Em 2020, ela caiu para US$ 13.777,44.

O fraco desempenho do Brasil ao longo dos 10 anos, de acordo com o estudo, cujo resultado foi divulgado pelo G1, pode ser explicado por uma combinação bastante perversa. O país enfrentou uma dura recessão entre o fim de 2014 e 2016, registrou uma lenta retomada nos três anos seguintes e viu o PIB despencar 4,1% no ano passado, por causa dos impactos econômicos provocados pela pandemia de coronavírus.

Os dados integram um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) com base nos números do Fundo Monetário Internacional (FMI). O desempenho do PIB per capita ao longo da década foi calculado em Paridade do Poder de Compra (PPC) e, portanto, torna possível a comparação entre os países, porque exclui o efeito do câmbio nas moedas locais.

Em continuidade, a nova década que se inicia começa com sinais de fraqueza e o país lida com várias incertezas, como o agravamento da pandemia de coronavírus e a lenta vacinação, que estão minando as expectativas de um crescimento mais acelerado.

As projeções econômicas para 2021 têm sido reduzidas semana após semana, segundo o relatório Focus, do Banco Central, que colhe a avaliação de uma centena de economistas. A última estimativa apontam que o PIB deve crescer 3,26%. Há um mês, no entanto, a previsão era de alta de 3,47%.

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