Foto: Reprodução / Flickr Palácio do Planalto
A Polícia Federal afirmou em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que "mostra-se necessária a realização" do depoimento do presidente Jair Bolsonaro no inquérito que apura se houve interferência na instituição.
A PF pediu a prorrogação do inquérito por mais 30 dias. As investigações começaram em abril, quando o então ministro da Justiça, Sergio Moro, anunciou a demissão do cargo, de acordo com o G1.
Na ocasião, Moro disse que Bolsonaro havia interferido na Polícia Federal ao demitir o então diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo, e ao cobrar a troca na chefia da PF no Rio de Janeiro. Bolsonaro nega a acusação.
"Para a adequada instrução das investigações, mostra-se necessária a realização da oitiva do Presidente da República Jair Messias Bolsonaro a respeito dos fatos apurados", afirmou a PF.
Ao pedir a prorrogação do inquérito, a PF também informou que existem algumas diligências pendentes, entre elas o "exame de edições dos arquivos do vídeo da reunião ministerial, a análise das mensagens do telefone celular de Sergio Moro".
Outras diligências são a "resposta da Dicor sobre o pedido de informações acerca da produtividade da SR/RJ", a "resposta do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional quanto ao pedido de dados a respeito das trocas de comando da chefia da segurança do presidente da República", o "recebimento das cópias dos inquéritos já indicados com trâmite perante a SR/RJ" e a "análise das informações, assim como das oitivas de Paulo Roberto Franco Marinho, Miguel Ângelo Braga".
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