Em entrevista exclusiva a revista Veja deste final de semana, o ex-ministro da Justiça diz que o governo nunca priorizou o combate à corrupção.
Moro revelou que não vai admitir ser chamado de mentiroso e que apresentará à Justiça, assim que for instado a fazê-lo, as provas que mostram que o presidente tentou, sim, interferir indevidamente na Polícia Federal.
Um pouco abatido, o ex-ministro também se disse desconfortável no papel que o destino lhe reservou: “Nunca foi minha intenção ser algoz do presidente”.
Desde que deixou o ministério, ele passou a ser hostilizado brutalmente pelas redes bolsonaristas. “Traidor” foi o adjetivo mais brando que recebeu. Mas o fato é que Bolsonaro nunca confiou em Moro.
Sempre viu nele um potencial adversário, alguém que no futuro poderia ameaçar seu projeto de poder.
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