Foto: Aécio Brandão / BN
Ao repercutir o ataque feito a um ônibus na noite dessa terça-feira (3), no bairro de Ondina, o major da PM Edmundo Assemany ressaltou que a corporação não considera o envolvimento da comunidade do Calabar no atentado. O veículo foi incendiado por volta das 19h30 no trecho entre a Av. Oceânica e a Rua Professor Sabino Silva.
De acordo com ele, a ação foi feita por homens encapuzados (veja aqui), usando fogos de artifício, e está "diretamente relacionada com o tráfico de drogas".
O crime ocorreu depois que um homem foi morto a tiros no Calabar na tarde de segunda (2). À noite, um grupo atravessou um ônibus na pista e colocou fogo em objetos como forma de protesto.
Quanto ao atentado de ontem, não há registro de feridos, mas um traficante de 21 anos foi preso na manhã desta quarta (4) por equipes da Rondesp. Em nota enviada à imprensa, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) disse que os militares foram informados de que um criminoso voltaria a atacar um ônibus hoje. Com isso, eles cercaram o suspeito e o capturaram. Junto com o homem, apreenderam uma garrafa com gasolina, 50 trouxas de maconha, 49 pedras de crack e munições calibre 45. O caso foi registrado na Central de Flagrantes.
A fim de evitar um novo atentado, a corporação também reforçou o policiamento. Além da 41ª CIPM e da Rondesp, o Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) vai auxiliar na cobertura da área e, segundo o major, "se necessário, o Graer vai sobrevoar" a região. (Atualizada às 7h29)
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