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É assim que o mundo da política funciona. O gajo está no poder e é cercado de áulicos, chalaças, palacianos e que tais. Quase se vê sufocado pela bajulação dos cortesãos. Mas se cai do trono está perdido. Desaparecem todos e muitos viram desafetos, para se desvencilhar do que caiu em desgraça.
A história se repete desde tempos imemoriais. E agora, aqui, diante de nós. O ex-governador Beto Richa estava no auge até o momento que deixou o governo para disputar uma vaga do Senado. Então veio a sucessão de desastres. Foi acusado de corrupção pelo Ministério Público, preso três vezes, denunciado novamente em outras Operações e processos. Resultado: perdeu a eleição, tornou-se um comum investigado pela polícia, os amigos o traíram em delações ou sumiram de vista.
Agora a tragédia política se completa com a decisão da maioria do que restou de seu partido, o PSDB, de defenestrá-lo, como ato do que o governador de São Paulo, João Dória, chama de “faxina ética.” Ao lado de outros antigos membros da cúpula nacional do partido, como Aécio Neves e Eduardo Azeredo. Depois da convenção de junho, todos fora, prega Doria. Até aqui, ninguém, nem os correligionários mais próximos no Paraná, ergueram a voz em defesa do ex-governador, esquecendo que reinaram juntos.
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