Ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e agora deputado federal, Marcelo Nilo (PSB) declarou nesta segunda-feira (29) que se arrependeu da “lealdade canina” que teve ao governador Rui Costa (PT) e ao ex-governador Jaques Wagner (PT).
Em entrevista ao apresentador Chico Kertész na Rádio Metrópole, o parlamentar reclamou que foi tratado como deputado de baixo clero pelos petistas após deixar a presidência da AL-BA.
“Minha lealdade foi canina. Se me perguntar, eu me arrependi. Depois que saí da presidência da AL-BA, me senti abandonado pelo governo. Fui candidato a deputado federal e Rui Costa não me deu 1 voto. Não tive o apoio nem de Wagner. Se eu me elegi deputado federal, devo ao povo da Bahia. O governador não me ajudou em nada”, ressentiu Nilo.
O deputado também reclamou da dificuldade que encontrou em ter um encontro com o governador Rui Costa (PT). “Já passei 4 horas para ser recebido por Rui Costa e não fui recebido”, revelou.
"Na Assembleia, o projeto chegava em dois minutos e já estávamos votando. Lá eu conhecia. Minha lealdade com Wagner foi tão grande que quando os professores e militares acamparam na AL-BA, eu mandei tirar a pedido do governador”, contou.
O ex-presidente também ponderou que o seu tratamento aos governadores petistas não lhe deu tantas retribuições como as alcançadas por Angelo Coronel (PSD). O ex-colega de AL-BA foi eleito senador em 2018 com o apoio de Wagner e Rui.
“Coronel abriu CPI contra o governo. Ele bateu no governador Rui Costa em entrevistas aqui na rádio. Se tivesse me posicionado como um poder mais independente, talvez tivesse subido maior patamar do que subi”, completou Nilo. BN
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