por Francis Juliano
Um dos expoentes da luta indígena na Bahia e no Brasil, Rosivaldo Ferreira da Silva, o cacique tupinambá Babau, acompanha com atenção os desdobramentos do governo Bolsonaro. No começo do ano, Babau pediu proteção ao Estado e ao Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA). Dizia ter sido alertado de um plano. Fazendeiros do sul baiano pretendiam matar parentes dele como forma de intimidação.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o cacique afirma que até o momento “tudo está tranqüilo”. No entanto, diz que ainda não é tempo de comemorar. “Estamos observando”, informou. O cacique, que lidera 218 famílias tupinambás entre Una, Ilhéus e Buerarema, comentou sobre a retirada das demarcações de terras indígenas pela Funai e considerou vitoriosa a campanha contra a municipalização da saúde indígena.
Babau também rebateu o argumento de que uma rejeição aos índios levou Bolsonaro a ganhar em Buerarema e afirmou que o presidente “é mal-informado” quanto à atuação dos indígenas. “Hoje, por exemplo, nós temos mais de 50 advogados indígenas, temos mais de 30 sociólogos indígenas, vários formados em administração, índios médicos, enfermeiros”, relata. Clique aqui e confira a entrevista na íntegra
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