Foto: Reprodução / G1
Um inquérito da Polícia Civil concluiu que uma mulher enterrada sob suspeita de estar viva estava mesmo morta. O fato ocorreu em Riachão das Neves, no extremo oeste baiano, no final de janeiro passado (lembre aqui). Segundo o G1, a vítima faleceu vítima de infecção respiratória. A suspeita de que Rosângela Almeida dos Santos, de 37 anos, estaria viva partiu de familiares da vítima, que abriram o túmulo onze dias após o sepultamento e disseram que o corpo dela foi encontrado revirado, com ferimentos nas mãos e testa. Ao site, o delegado Arnaldo Alves disse que ouviu várias testemunhas, como um profissional de uma funerária que informou que o corpo estava do mesmo jeito do dia do enterro. Ainda segundo o delegado, a mãe da vítima, Germana Almeida, foi indiciada por violar o túmulo após rumores de que vizinhos teriam escutado gemidos da sepultura. A violação de urna funerária é um crime que está previsto no artigo 210 do Código Penal, com pena de reclusão de um a três anos. No entanto, o mesmo delegado sugere que o indiciamento seja arquivado, devido ao estado psicológico da mãe após a perda da filha. A decisão ficará por conta da Justiça.
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