As prisões do ex-presidente da BRF Pedro Faria e de outras nove pessoas pela Operação Carne Fraca mostram que o Ministério Público (MP) e a Polícia Federal acharam um meio de contornar a restrição imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) às conduções coercitivas, de acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo. A maioria dos atingidos foi chamada a depor como testemunha. Tratados como investigados foram presos em caráter temporário, o que permite evitar contestações baseadas na ordem do ministro Gilmar Mendes. Em julho do ano passado, a PF pediu que os investigados agora presos fossem alvo apenas de condução coercitiva, mas o juiz federal que conduz a Carne Fraca concluiu que os pedidos deveriam ser examinados por outros magistrados.
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