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quinta-feira, 1 de março de 2018

Do fundo do poço, na Cracolândia, a empresária de doces

Desirée Mendes - Foto: Gui Christ/BBC Brasil
Sim, é possível recuperar e acreditar em pessoas que chegaram ao fundo do poço. Uma nova prova é a história de superação a confeiteira Desirée Mendes, que agora volta à cracolândia, em São Paulo, para abrir seu próprio negócio.

Desirée usou crack durante 22 anos, 16 deles morando na cracolândia. Ela foi internada para tratamento 19 vezes e presa outras 11.

Ela foi salva na última prisão quando descobriu que o ex-companheiro, pai do filho que carregava na barriga, estava infectado com o vírus HIV. Desirée comprou R$ 100 em pedras de crack para fumá-las até morrer e não conseguiu porque foi para a cadeia.

Grávida, ela acabou condenada a seis anos de prisão por tráfico de drogas.

Na cela, ela decidiu abandonar o vício. “Estava chovendo muito, e eu grávida. Por trás das grades, olhei a lua como se ela fosse Deus, e falei que iria parar. Nunca mais fumei crack”.

Em 25 de julho de 2012, dois meses depois de seu filho Enzo nascer na prisão, Desirée foi solta para aguardar os recursos em liberdade. “Por milagre”, conta, ela e o menino não contraíram o vírus HIV.

Aí ela conseguiu um emprego e aprendeu a fazer doces. CONTINUE LENDO

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