O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta quarta-feira (9) a autoria do sequestro de um cidadão chinês e de outro norueguês, pelos quais pediu resgate, segundo a última edição da revista de propaganda da organização. O grupo não especificou nem onde nem como os sequestrados foram capturados, nem deu informações sobre o local de sua detenção. No anúncio, os reféns são identificados como o norueguês Ole Johan Grimsgaard-Ofstad, de 48 anos, de Oslo, e o chinês Fan Jinghui, de 50 anos, de Pequim. Em um comunicado, a primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg, confirmou que há um cidadão de seu país sequestrado na Síria. "É um assunto grave e muito complicado. Nossos objetivos estão centrados em trazer nosso compatriota são e salvo de volta à Noruega", afirmou. O anúncio do sequestro foi difundido na revista de propaganda Dabiq, uma publicação em inglês que o grupo divulga no Twitter. O grupo publicou fotos de dois homens e um número de telefone para contato com os jihadistas, com prefixo do Iraque. A publicação diz que os reféns estão "à venda". "Estes prisioneiros foram abandonados por seus governos, que não fizeram tudo o possível para comprar sua liberdade", diz a organização. Nas regiões sob seu controle em Iraque e Síria, o grupo EI já executou vários estrangeiros sequestrados, entre eles jornalistas e trabalhadores humanitários, além de cometer outras atrocidades qualificadas pelas Nações Unidas de crimes contra a humanidade. (Globo)
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