Proibida desde a temporada de 2008, a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios brasileiros, aos poucos, vai sendo liberada País afora. Por meio de leis locais, algumas das principais arenas esportivas já comercializam as bebidas. E o assunto divide opiniões. Em vigor desde 2003, o Estatuto do Torcedor veta o porte de "bebidas ou substâncias proibidas" nos estádios. Já em 2008 o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira celebrou um protocolo de intenções com o Conselho Nacional de Procuradores Gerais proibindo, por meio de resolução, o comércio de bebidas em competições oficiais. No entanto, a resolução determina que a legislação estadual ou municipal sobre o tema deve ser respeitada. Isso abre brecha para que se libere a venda. Apesar da brecha, a proibição foi obedecida até o ano passado. Mas a Lei Geral da Copa, que liberou a cerveja nas arenas durante o Mundial, fez com que surgisse um movimento para que a liberação fosse mantida. A Bahia aprovou lei nesse sentido ainda em 2014. No início do mês, foi a vez de Minas Gerais liberar a cerveja. Rio Grande do Norte e Espírito Santo também permitem. No Serra Dourada, em Goiânia, decisão judicial autoriza a venda. No Rio Grande do Sul o tema está na assembleia legislativa, enquanto que no Rio de Janeiro os deputados apreciarão o assunto nesta terça-feira. O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, preferiu não se manifestar. Mas, em janeiro, mostrou-se favorável à liberação. "Cerveja deve ser vendida nos estádios, mas tem que ser disciplinado: beber antes do início do jogo, no intervalo, e em local apropriado", declarou na ocasião. Leia mais...
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