Mãe pede doações de leite, fraldas e alimentos para Miguel (Foto: Arquivo Pessoal)
Campanha surgiu após ida de mãe a escritório de assistência jurídica. Com apenas quatro meses, o pequeno Miguel precisa de fraldas e leite.
Um bebê de Fortaleza que nasceu sem pernas e braços mobilizou uma campanha na internet após ter fotos compartilhadas no Facebook por uma funcionária de um escritório de assistência jurídica de uma universidade, onde a mãe da criança buscou ajuda. O pequeno Miguel, de apenas 4 meses, foi levado ao local por sugestão de Maria da Conceição Fernandes, mulher que trabalha como recepcionista no escritório e ficou sensibilizada ao saber da história dele e da mãe.
Orientada pela recepcionista, a mãe de Miguel, Rivânia Gomes, de 20 anos, foi atendida na última quarta-feira (23). Ela foi recebida pelo defensor público Daniel Leão, que deu orientações de como procurar benefícios sociais que são direitos do bebê. “Uma servidora começou a divulgar a campanha e me sensibilizei com o caso. Me perguntei: ‘Será que essa mãe tem ciência dos direitos?’. Então, a chamei e perguntei se já tinha procurado o serviço de tratamento clínico e de fornecimento de fraldas pelo Governo, dentre outros benefícios”, afirma. Após a divulgação da campanha, Rivânia já foi procurada por uma fisioterapeuta interessada em fazer o tratamento da criança.Miguel tem apenas quatro meses e nasceu sem braços e pernas (Foto: Arquivo Pessoal)
Mãe pede doações
Em entrevista ao G1, a mãe de Miguel contou que não tem contato com o ex-namorado desde o oitavo mês de gestação. “Só soube que o Miguel era deficiente depois que ele nasceu. Não trabalho porque preciso cuidar dele e a gente precisa de ajuda, como leite, fralda e produtos de higiene. Quero levá-lo num médico para saber como tratar essa má formação”, explica. No Facebook, a publicação da campanha que traz fotos de Miguel sorrindo chamou atenção dos usuários e já teve mais de 4.300 compartilhamentos até a tarde desta sexta-feira (25). “Ele é muito esperto e presta atenção em tudo”, afirma a mãe. Fonte: G1
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