Um bebê que nasceu com 26 semanas de gestação e apenas 570 gramas, tinha 15 por cento de chance de sobreviver, mas foi mais forte que as previsões médicas!
Desde maio Emily Vitória passou 4 meses indo e voltando para o hospital da cidade de Blumenau, em Santa Catarina e na semana passada finalmente teve alta médica. Ela venceu!
A mãe, Joiceli Nohatto de Souza pôde finalmente levar Emily Vitória para casa. Em meio à comoção da equipe médica, a menina deixou o hospital mamando no peito da mãe, algo que só começou a acontecer há cerca de 20 dias.
Foi o final de um tempo de angústia.
“Só depois de 30 dias pude pegar ela no colo. Saiu do tubo de oxigênio aos 46. Banho, ela só tomou depois de 82 dias. Recebeu transfusão de sangue cinco vezes, e eu estava sempre junto”, recorda a mãe, em entrevista ao G1.
Considerada o que os médicos chamam de "prematura extrema", Emily Vitória preocupava a equipe de profissionais do Hospital Santo Antônio.
“Ela passou por momentos críticos. Chegou uma hora em que achei que não ia dar”, reconhece a enfermeira Letícia Barth, coordenadora da UTI pediátrica. “Mas ela foi reagindo ao tratamento, é uma vitoriosa.” Foto: arquivo pessoal
Em casa
Letícia conta que a menina saiu com 1,815 kg, aparentemente sem sequelas. Ela continuará sendo acompanhada.
Nesta sexta (11), a mãe se desdobrava em cuidados com a caçula. “Hoje levei para vacinar. Ela é tão pequeninha”, dizia Joiceli.
Pela primeira vez ela vivencia com a filha experiências tão comuns a pais de recém-nascidos. “Ela dorme de dia e fica acordada de noite”, conta, rindo.
Para quem enfrentou dias e mais dias de UTI, o sono é o de menos. “É muito bom saber que agora ela está aqui comigo. É uma nova vida, uma responsabilidade grande, mas muito boa. Ela tá aí, venceu.”
Joiceli diz que o apoio do pai Adriano, que é motorista, e dos filhos Matheus, de 12 anos, e Júnior, de 6, foi fundamental durante o processo. Com informações do G1
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