Júlio César Cardoso*Bacharel em Direito e servidor federal aposentado*Balneário Camboriú-SC
O mundo foi abalado com a imagem comovente do pequeno Aylan, deitado na praia, sem vida. Aylan Shenu, refugiado Sírio de 3 anos, morreu afogado com a mãe, Rehan, e o irmão de 5 anos, Galip, quando o barco precário que os transportava afundou. Só Abdullah, o pai do menino, sobreviveu. A cena patética é o retrato desumano de como as autoridades politicas mundiais tratam com menoscabo o direito de viver dos cidadãos.
No Brasil, não é diferente. Aqui, muitos Aylan morrem ou sobrevivem de forma vergonhosa em estado de miséria, porque o dinheiro dos contribuintes é desviado para locupletar políticos corruptos, verdadeiros larápios do Erário.
A diáspora a que assistimos tem a força do maior fluxo de refugiados desde a II Guerra Mundial, que procuram um lugar para viver em paz. No Brasil, a ausência de paz não é por perseguição racial, religiosa ou política, mas pela falta do Estado, por incompetência ou negligência, de prover políticas efetivas de segurança pública para todos.
Enquanto incompetentes parlamentares governistas não honram o mister de fazer política com seriedade, mas apenas praticam politicagem mesquinha de conchavos, de apoio ao fisiologismo espúrio ou de comparecimento à CPI da Petrobras para defender - Paulo Pimenta (PT-RS), Maria do Rosário (PT-RS), Sibá Machado (PT-AC), José Guimarães (PT-CE) etc. - políticos larápios como José Dirceu ou o desastrado governo de Dilma Rousseff, esquecendo-se das necessidades sociais, a segurança pública brasileira continuará sendo um descalabro, da mesma forma como são negligenciadas as áreas da educação e saúde.
São 13 anos de governo petista, e o país está mergulhado em recessão. E, com medo de panelaços, a presidente da República deixou de fazer pronunciamento de praxe à nação, nos dias 1º de Maio e 7 de Setembro. Agora, depois de suas lambanças, quer ressuscitar a CPMF e chama os contribuintes a pagar a conta, que eles não deram causa.
O governo federal deveria se envergonhar de presidir um país onde os cidadãos e as instituições públicas e privadas estão vulneráveis ao banditismo, sem que haja uma política eficaz de combate implacável à delinquência no Brasil. Não temos segurança. Só se for a presidente da República, com a sua guarda palaciana, ou os parlamentares, porque o resto da sociedade só paga imposto e recebe serviços públicos de péssima qualidade.
A segurança púbica dos brasileiros não é só uma obrigação estadual, mas também e principalmente do governo federal. Hoje, podemos dizer que a falta de segurança pública no país é o mais grave problema do tripé EDUCAÇÃO, SAÚDE e SEGURANÇA.
No Rio de Janeiro, por exemplo, o tiroteio corre solto na cidade, entre os traficantes, a ponto de as escolas permanecerem fechadas. Em todo o quadrante nacional a falta de segurança púbica é uma tragédia. Assassínios, roubos, furtos, assaltos a carros-fortes, arrombamentos de bancos e explosão de caixas eletrônicos já se tornaram uma rotina na vida dos brasileiros. Enquanto isso, osdeputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Maria do Rosário (PT-RS) não se preocupam com a segurança do país, mas apenas em defender o governo e os corruptos do partido, envolvidos na Operação Lava-Jato.
O gaúcho, competente e corajoso, José Mariano Beltrame, secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, deveria ser mais ouvido pelo governo federal e pelos parlamentares, pois é o único servidor púbico, à testa da direção de uma secretaria de segurança, que tem alertado a grave situação brasileira da falta de segurança pública no Brasil.
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