Após ter feito críticas ao prefeito ACM Neto – “não confio no prefeito, ele é um homem sem palavra”, afirmou em entrevista a jornalistas– o ex-lutador de boxe Acelino “Popó” Freitas (PRB) desconversou sobre a divergência com o democrata. “Não teve nada entre eu e o prefeito. Não saí como vereador [em Salvador] não especificamente por causa dele. Me referia às pessoas que não dão valor ao trabalho que verdadeiramente o político tem que fazer. Se forem olhar os 4 anos de carreira política, vão ver que fiz uma carreira limpa, com ficha limpa, não me misturei. Tudo que fiz foi trabalhar, mas parece que isso não elege as pessoas”, reclamou, em menção mandato de deputado federal que assumiu como suplente. Candidato virtual a vereador por São Paulo, para onde transferiu o título de eleitor, Popó não está descontente apenas com a política baiana, mas com o reconhecimento de sua carreira no esporte. “Já tive patrocínio do governo de Goiás”, destacou. O ex-pugilista citou também a estátua em bronze instalada em Santos (SP), em sua homenagem e a outros dois grandes nomes do boxe: Éder Jofre e Miguel Oliveira. “Será que a Bahia só vai fazer uma coisa dessa quando eu morrer, como as pessoas fazem?”, questionou. Popó acredita que não deve ter dificuldades por não estar em sua terra natal, porém ainda não sabe como será a estratégia específica para o cenário paulistano. “Tem uma diferença, não sei como será a abordagem aqui, o corpo a corpo. Como a cidade é grande, não sei se vai se basear mais na mídia. Vou aprender com os deputados daqui”, disse ele. Além do convite que recebeu de seu partido para disputar as eleições municipais, Popó atribui a ida a São Paulo para ao apoio ao pré-candidato da sigla a prefeito da cidade, Celso Russomano, anunciado nesta quinta-feira (7). BN
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