- O cidadão Cid da Silva Meirelles procurou a Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro para renovar seu passaporte, em janeiro. Conseguiu agendar para o último dia 4. Chegando ao posto da PF, o funcionário lhe pediu comprovante de votação. Ele tem 71 anos e não é mais obrigado a votar, mas como havia votado, mostrou o comprovante ao exigente servidor público;
- Apresentado o documento da Justiça Eleitoral, o funcionário da PF solicita ao idoso documento de identidade. Este lhe apresenta uma cópia autenticada em cartório, com assinatura do tabelião, que é válida em todo território nacional, mas o zeloso 'burrocrata' não o aceita e manda o coitado reagendar uma nova data para a renovação do passaporte;
- Considerando que o agendamento levou cerca de cinco meses para ser efetivado, o próximo, salvo algum milagre, deve acontecer por volta de outubro. Mas há um pequeno detalhe: o idoso tem uma cirurgia marcada para o mês que vem, na França. Como fica a situação dele? Acontecendo o pior, alguém terá que ser punido;
- Num país decente, o 'burrocrata' da PF seria imediatamente afastado do cargo, e, da mesma forma, o chefe que o colocou naquela função. Mas é quase certo que tanto um como o outro estão ali por serem 'companheiros', e para infelicidade de outros idosos vão continuar fazendo suas estúpidas exigências. por Airton Leitão
sábado, 9 de maio de 2015
O quê é pior, a burocracia ou a 'burrocracia'?
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