O número de universitários que optaram por cursos à distância no Brasil chegou a 1,1 milhão, apontou um documento do Ministério da Educação (MEC). O dado representa um crescimento de 16,2% da modalidade entre 2011 e 2013 - ano com dados mais atuais -, o que equivale a quase o dobro do registrado em graduações tradicionais (8,4%). Além disso, o número de inscritos neste tipo de curso cresceu 80% em dois anos. No Brasil, 97 faculdades e universidades oferecem cursos à distância, das quais 60% são particulares. "O preconceito com esses cursos está sendo diluído em função da entrada das universidades públicas", avaliou Nara Maria Pimentel, diretora da Universidade de Brasília, que conta com oito licenciaturas do tipo. À Folha de S. Paulo, ela disse que houve um "amadurecimento da modalidade". É quase como pensar em uma nova universidade, focando em revisões curriculares a todo o tempo. É uma adaptação a um estudante que não é mais aquele do século 19", acredita. Ainda assim, para especialistas ouvidos pelo jornal, a qualidade dos cursos precisa de melhorias, visão compartilhada pela diretora. "As turmas são maiores que as presenciais e o conteúdo é mais leve. Essa é uma postura perigosa porque compromete a formação dos alunos", conclui. BN
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