Em democracias que se prezam, o voto é um direito e não uma obrigação
Mary Zaidan
Ofuscada pelos escândalos que se sucedem sem pausa para respiro, a reforma política tramita em ritmo acelerado na Câmara dos Deputados, com previsão de votação até o final de maio. Lotada de esquisitices, ela vai se tornando um monstro capaz de devorar a democracia, piorando – e muito – o sistema eleitoral em vigor.
De tão desconectadas com o eleitor, algumas propostas – coisas como o Distritão, prorrogação de mandato de prefeitos e mandato tampão para juntar vereador, prefeito, deputados, governadores e presidente em uma única eleição, só para dar alguns exemplos – parecem feitas por quem tem medo do povo. Por quem não quer só a habitual distância, mas erguer uma muralha entre o eleitor e o eleito. http://www.fabiocampana.com.br/2015/04/uma-reforma-longe-do-povo/#more-258162
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