Para o ex-jogador e promotor Paulo Castilho, passou da hora do governo tomar uma atitude em relação às torcidas organizadas. Ele concedeu uma entrevista ao Jornal da Record, em que comentou a chacina que deixou oito mortos na sede do Pavilhão 9, no último sábado (18). A principal suspeita da polícia é que a chacina tenha acontecido por envolvimento com o tráfico de drogas.
Fábio Neves Domingos, 34 anos, seria o principal alvo dos bandidos. Ele estaria disputando um ponto de droga a 2 km da sede da torcida. Para a polícia, os demais morreram por estar na hora e no momento ‘errado’.
Segundo o promotor, as torcidas organizadas não têm o futebol como principal atividade há muito tempo. Enquanto o governo investe apenas em escolta policiais durante os dias de clássico, o tráfico de drogas banca os grupo.
— Algumas torcidas têm o crime organizado infiltrado. Eles se infiltram e fazem disso uma forma de ganhar dinheiro. Passou da hora do poder público tomar uma atitude em relação às organizadas no País.
As testemunhas contaram à polícia que dois homens foram responsáveis pelos disparos. Eles descreveram que os suspeitos eram loiros e estavam com o rosto sem máscaras. Foto: Montagem/R7 *Fonte: R7, com Rede Record
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