O caso aconteceu no início da noite deste sábado, dia 18 de abril, em Taquarinha, distrito de Mucuri, quando moradores próximos ao ponto de apoio da Polícia Militar, que também serve como custódia provisória de presos, começaram a sentir um forte odor de fogo e uma cortina de fumaça surgindo de dentro da prisão. Ninguém sabe ao certo os motivos de não haver no momento nenhum policial no local. Foi informado que os dois militares que deveriam estar de plantão tinham saído para almoçar, o que não comum de acontecer principalmente pelo horário, final de tarde. Poucos minutos depois o espaço ficou em chamas e como os dois cubículos onde ficavam os presos seriam muito pequenos, um casal de presos morreu. Uma mulher identificada como Ilza Rodrigues de Matos, de 33 anos e um homem conhecido por “Jabuti”, morreram fruto de queimaduras e asfixia. As duas vítimas estavam presas por acusação de envolvimento com o tráfico de drogas. A morte dos dois detentos revoltou a população local, que só não provocou um quebra-quebra no espaço devido a uma ação rápida da Polícia Militar. Na mesma noite deste sábado, dia 18 de abril, após solicitação do delegado Maderson Dias, que responde interinamente pelo município de Mucuri, durante as férias do titular Chalton Fraga, os peritos Paulo Libório e Everton dos Anjos, do Departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas (DPT), foram ao local para realização da perícia. Havia inicialmente a suspeita que uma outra presa teria provocado o incêndio ateando fogo em um colchão, mas essa hipótese está praticamente descartada pelo fato de haver uma distância relativamente grande entre uma cela e outra. O caso que está gerando intrigas será investigado pela Polícia Civil, mas o capitão Silvio Nunes, comandante da 89ª CIPM de Itabatã, que responde pelos municípios de Mucuri e Nova Viçosa, informou que um inquérito militar também vai apurar as circunstâncias das duas mortes. Até o momento não está sendo descartada nenhuma (Teixeira News)
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