Os servidores do Instituto Federal da Bahia (Ifba) decidiram manter o estado de greve decretado em todo o Estado no dia 13 de abril. A categoria reivindica a manutenção da jornada de trabalho de 30 horas para os técnicos administrativos, oposição ao ponto eletrônico e a implementação da Resolução nº46, que prevê a diminuição da carga horária dos professores. A decisão foi tomada em uma assembleia na última sexta-feira (17).
Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe-BA), um e-mail com a pauta de reivindicações da categoria foi enviado aos representantes do IFba, que teriam respondido dizendo que não haveria negociação porque a greve seria inconstitucional. Procurada pelo Correio24horas, o Ifba negou ter recebido alguma pauta de reivindicação da categoria e afirma que para o Instituto “não cabia a deflagração da greve” dos servidores. Uma nova reunião da categoria está prevista para acontecer no dia 29 de abril, às 10 horas, no Ifba. Os servidores seguem em greve até a data prevista.
Também os estudantes da Universidade Estadual de Santa Cruz aprovaram uma paralisação para a próxima sexta-feira (24), dia em que vão protestar em frente ao Campos Soane Nazaré contra os cortes nos orçamentos das universidades estaduais. Esse será o terceiro protesto na Uesc em três semanas. O professores realizaram os dois primeiros nos últimos dias 8 e 15. Os estudantes aprovaram a paralisação durante assembleia extraordinária realizada na sexta-feira (17). Eles divulgaram uma nota sobre o protesto.
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